“Uma miríade de homens nascem; eles trabalham, suam e batalham pelo pão; eles reclamam, xingam e brigam; eles lutam pelas poucas vantagens de um sobre o outro. A velhice move-se lentamente em suas vidas e as enfermidades se seguem; vergonhas e humilhações abaixam o orgulho e a vaidade deles. Aqueles que eles amam lhes são tirados, e a alegria da vida é transformada em uma dolorosa mágoa. O peso da dor, do cuidado e da miséria crescem mais pesados a cada ano. Finalmente, a ambição está morta, o orgulho está morto, a vaidade está morta; o desejo de liberdade está no lugar deles. Ela vem finalmente – eles são banidos do mundo onde eles não foram de importância alguma; onde eles não realizaram nada, onde eles eram um erro, e um fracasso, e uma tolice; onde eles não deixaram sinal algum de que tivessem existido – um mundo que os lamentará um dia e os esquecerá para sempre.”
[Max Twain]
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(...)Esse globo em que passeamos chamado terra não é parado como pode parecer. Encontra-se em movimento a mais de 100 mil quilômetros por hora! A terra roda muito mais velozmente que a centrifugadora da sua máquina de lavar. O tempo voa é mais do que uma frase banal. Eis por que os salmistas descrevem a vida como sendo tão transitória quanto um sopro (Sl 144.4), e a passagem dos nossos anos, um suspiro (Sl 90.9). Tiago compara a nossa vida a um vapor, que hoje está aqui e amanhã se foi (Tg 4.14).
Nossa vida é realmente um lampejo diante dos nossos olhos. Um pouco mais de giros, e teremos ido embora. Estaremos na eternidade.
A bíblia relata que Jesus pagou um alto preço por algo chamado vida eterna, tornando-a acessível a cada um de nós. Qual é a extensão da eternidade? Se compararmos a vida aqui na terra com a eternidade que Jesus obteve para nós (os que O aceitaram verdadeiramente), eu a descreveria do seguinte modo:
Imagine: você prende a ponta de uma corda numa flecha e a lança em um determinado sentido. A corda irá então em direção ao horizonte, até perder-se de vista aquela ponta da corda presa na seta. Aí, você pega a outra extremidade da corda e atira em sentido oposto. A corda se estenderá para frente, alongando-se até não ser vista na distância.
Eis aí ao que se assemelha a eternidade(só que com inicio e sem fim). A eternidade, tal como a corda, está estendida em ambas as direções e sem nenhuma de suas extremidades à vista.
Para contrastar a brevidade de nossa existência terrena com a eternidade, faremos então um risco vertical, com uma esferográfica de ponta fina, na corda estendida. A largura dessa marquinha (menos de 1 milímetro) em comparação com a corda representaria a extensão da nossa vida na terra em comparação com a eternidade. Não muito longa não é?
Mas sabe o que a maioria das pessoas faz? Elas não só vivem para essa marquinha, mas também a adoram. Elas a tratam com maior carinho. Economizam por causa dela. Amealham riquezas por ela. Vivem suas vidas em função dela, têm atividades para ganhar dinheiro em função da marquinha, formam família por causa dela, têm esperanças e sonhos em função da marquinha. E, no entanto, Deus amou tanto essa gente da marquinha que enviou Seu Filho unigênito para morrer por aqueles que aqui vivem. Muitos, porém, ainda não sabem a respeito desse dom chamado vida eterna! Estão ainda agarrados à pequena marca. Procuram prolongá-la, esticá-la, estende-la o máximo possível. Contudo, em meio as tentativas percebem que, no fundo, existe algo a mais a ser alcançado. Diz a bíblia que Deus “pôs no homem a idéia da eternidade (Ec 3.11). Eis o porquê toda pessoa almeja mais do que o mundo pode oferecer. É clássica a citação de Pascal, de que existe um vazio da falta de Deus plasmado no coração de todo homem. Apesar de muitos tentarem preencher tal vazio com posses materiais, com álcool ou drogas que alteram os sentidos, só o próprio Deus pode preencher essa dolorosa lacuna(...)
[trecho do livro “Faça de sua igreja uma equipe” – de Wayne Cordeiro]
Lay
